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Entidade defende maior rigor na aprovação de projetos imobiliários em áreas contaminadas

Estoque de passivos ambientais a partir de resíduos industriais é da ordem de 58 milhões de toneladas.

AAssociação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos e Efluentes (Abetre) defende maior rigor das autoridades ambientais e municipais na aprovação de empreendimentos imobiliários em cima de áreas contaminadas.

Para o presidente da entidade, Carlos Fernandes, os projetos imobiliários em cima de terrenos contaminados só devem ser aprovados se acompanhados do programa de descontaminação. “Por outro lado, o setor imobiliário nacional, à exemplo do que já acontece na Europa, pode alavancar o mercado de recuperação de passivos ambientais no Brasil, pois o investidor paga menos pelo terreno e compensa no projeto de descontaminação, o que reforça toda a cadeia de tratamento de resíduos”, comenta.

Segundo a Abetre, o estoque de passivos ambientais a partir de resíduos industriais é da ordem de 58 milhões de toneladas. Estudo encomendado à consultoria Tendências revela que seriam necessários investimentos de R$ 16,6 bilhões nos próximos dez anos para a remediação e recuperação de áreas impactadas.