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Santa Catarina, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul saem na frente no sistema de controle de resíduos industriais

Santa Catarina, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul saem na frente no sistema de controle de resíduos industriais

Segundo a entidade, o principal avanço é a segurança do gerador com relação a destinação correta e a prevenção de passivos e crimes ambientais.

Os estados de Santa Catarina, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul estão um passo à frente no desenvolvimento de sistemas de controle de resíduos industriais e desenvolvimento de políticas públicas na área ambiental.

Pioneiro no desenvolvimento e no uso do chamado MTR Eletrônico (Manifesto de Transporte de Resíduos), Santa Catarina registrou, nos últimos 12 meses, a movimentação de cerca de 5 milhões de toneladas de resíduos industriais, que receberam tratamento adequado. Atualmente, possui 40 mil empresas cadastradas, de 21 estados brasileiros, entre geradores, transportadores e destinadores. A média de emissões de MTR ao ano chega a 500 mil.

Com o apoio da Abetre e do Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA), a tecnologia foi replicada, de forma gratuita, no Rio de Janeiro e Rio Grande Sul. No território fluminense, a declaração de geração, transporte e destinação de resíduos industriais passou a ser obrigatória desde março deste ano.   

No Rio Grande do Sul, a obrigatoriedade do MTR Eletrônico passa a valer a partir do dia 30 de junho deste ano. O sistema unifica o modelo de declaração das empresas geradoras de resíduos – antes feito de maneira isolada e sem um critério único – e facilita o desenvolvimento de políticas públicas mais efetivas nos estados.

“O principal avanço é a segurança do gerador com relação a destinação correta e, sobretudo, a prevenção de passivos e crimes ambientais. Também assegura a rastreabilidade dos resíduos e a confiabilidade dos documentos comprobatórios da destinação final efetuada”, comenta Carlos Fernandes, presidente da Abetre.