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Estudo sobre os Aspectos Econômicos e Financeiros da Implantação e Operação de Aterros Sanitários

– Relatório final da FGV (texto completo, elaborado pela FGV)

– Apresentação sobre esse estudo, com resumo e principais conclusões (feita pela Abetre)

Este estudo, desenvolvido pela ABETRE e pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), traz subsídios para que profissionais, pesquisadores e demais interessados pela área de resíduos sólidos formem uma visão correta dos custos envolvidos nas várias etapas de engenharia de um aterro sanitário. Partindo da realidade dos custos incorridos em todas as etapas da vida do empreendimento, utiliza técnicas de engenharia econômica e de análise de projetos de investimento para calcular o preço médio de equilíbrio que assegure a viabilidade do empreendimento, com retorno mínimo atrativo para o acionista.
ABETRE desenvolveu uma modelagem para aterros típicos, hipotéticos, segundo premissas de engenharia, e orçou-os com base em referências práticas do setor e custos unitários de publicações especializadas. A FGV aplicou então técnicas de engenharia econômica e de análise de projetos de investimento para calcular o preço médio de equilíbrio que assegurasse a viabilidade dos empreendimentos. Considerou-se três portes de aterro: pequeno porte (100 t/dia), médio porte (800 t/dia) e grande porte (2.000 t/dia), e um ciclo de vida de 42 anos: 2 para implantação, 20 de operação e mais 20 de monitoramento.
Embora os preços médios de equilíbrio sejam o principal resultado do estudo, não devem ser tomados isoladamente ou como determinísticos. São uma modelagem que deve ser adaptada caso a caso. O mais importante é entender que em qualquer plano ou orçamento para disposição de resíduos em aterros sanitários deve-se levar em conta todas as etapas do ciclo de vida.