Início » Setor privado vê risco econômico em PL que permite atuação da Sabesp em resíduos urbanos

Setor privado vê risco econômico em PL que permite atuação da Sabesp em resíduos urbanos

Setor privado vê risco econômico em PL que permite atuação da Sabesp em resíduos urbanos

Trata-se do Projeto de Lei nº 659/2017, que autoriza o Poder Executivo a constituir uma holding para exercer o controle acionário da Sabesp e explorar outras oportunidades de negócios de saneamento básico.

O Projeto de Lei nº 659/2017, de autoria do Governador do Estado de São Paulo, que autoriza o Poder Executivo a constituir uma holding para exercer o controle acionário da Sabesp e explorar outras oportunidades de negócios de saneamento básico, dentro e fora do Estado de São Paulo, pode colocar em risco a atividade econômica de limpeza urbana e manejo de resíduos no País.

O setor privado acredita que o proposto PL abre a possibilidade à controladora da Sabesp oferecer direta e indiretamente às prefeituras municipais serviços de coleta e destinação de resíduos de forma tarifada, explorando-os em substituição às operadoras privadas, inclusive em face do monopólio estatal do licenciamento das plantas de operação, tratamento e destinação final, incluída a ambientalmente polêmica implantação de usinas de incineração.

“Vale lembrar que o setor privado, desde a década de 70, vem modernizando os métodos do serviço de limpeza pública no País, com investimentos em infraestrutura, equipamentos, tecnologia e qualificação de profissionais, o que elevou significativamente o padrão operacional nos municípios brasileiros”, comenta Carlos Fernandes, presidente da Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos e Efluentes (Abetre).