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Proamb comemora conquista de licenciamento total para coprocessamento no RS

Foram três anos de muito trabalho junto à  Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler (Fepam/RS) até, nesta segunda-feira (27), adquirir na sua totalidade a licença de utilização do blend gerado na Unidade de Coprocessamento da Fundação Proamb como combustível na cimenteira Cimpor de Candiota (RS).

A Licença de Operação de número 00417/2014, emitida pela Fepam/RS para a Cimpor Cimentos do Brasil autoriza o coprocessamento de 36.000 toneladas/ano de blend de resíduos industriais Classe I, fornecidos exclusivamente pela Blendagem da Fundação Proamb – Unidade Nova Santa Rita (RS).

O contrato de exclusividade para fornecimento do material foi assinado em meados de 2010, porém, somente nesta segunda a licença do forno da cimenteira foi emitida. A unidade de Blendagem da Proamb foi licenciada em abril de 2013.

“A partir desta data atuamos 100% no Rio Grande do Sul, ou seja, recebemos resíduos de empresas gaúchas, processamos estes resíduos na unidade de Blendagem de Nova Santa Rita e enviamos à Cimpor, em Candiota, onde ele é utilizado como combustível para produção de cimento. Passamos por todas as etapas de licenciamento, o que comprova, mais uma vez, que trabalhamos em prol da sustentabilidade com ética, segurança e, principalmente, com honestidade”, comemora o presidente da Fundação Proamb, Neri Gilberto Basso.

A unidade de Blendagem da Proamb, única no Rio Grande do Sul, tem capacidade para processar três mil toneladas de resíduos Classe I por mês. Esta classe de resíduos não pode ser enviada para aterros por apresentar características de inflamabilidade, segundo portaria 016/2010 emitida pela Fepam. Entre eles estão borras oleosas, borras de tintas, solventes, materiais impregnados com óleos e graxas, panos, estopas, serragem, EPIs e outros elementos contaminados com óleos, solventes ou combustíveis, entre outros.

Legenda: Blend gerado na unidade de Nova Santa Rita da Proamb será utilizado como combustível na produção de cimento da Cimpor, em Candiota

Crédito: Mônica Rachele Lovera